De que terá valido nosso viver, se lá no final descobrirmos que não vivemos tudo o que tínhamos para viver? Que não fomos nem fizemos os outros felizes o quanto poderíamos ter feito? Quanto diferente poderíamos ter vivido se não fossem os malditos preconceitos, o falso moralismo, a incredulidade, a falta de solidariedade, nenhuma compaixão e principalmente o desamor... Muito amor que deixamos de compartilhar com quem tanto necessitava. Triste deve ser, chegar ao final e ter que depararmos com esse filme obscuro, embasado, trêmulo... Que horror! Por isso quero mais é ser feliz, viver cada instante que tenho direito, cada sorriso que eu possa esboçar, uma gargalhada que eu consiga arrancar, seja de criança ou adulto, um doce olhar de um animalzinho abandonado me pedindo colo... Ah como é bom ser bom! Já dizia Martins Fontes! É... Realmente é preciso saber viver!
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